Vamos lá, Mano Menezes, honre a tradição gaúcha e enquadre essa meninada. Ganhaste já seus tapinhas nas costas por levar os guris da Vila, não precisas mais de boas ações. É hora de perceberem quem manda nessa patota. Queres tomar conta do escrete? Saques do time o menos esforçado da seleção e o único que não se acha um privilegiado por estar vestindo a amarelinha. E nem preciso dizer o nome, preciso? Seu amigo, o tal Paulo Henrique, melhorou do primeiro para o segundo jogo e merece continuar. O vendedor de celulares é outro caso, necessita um corretivo.
O camisa 11 erra uma, duas, três seguidas e, o que é inadmissível, não se abala. É descaso de quem ainda não sente a palpitação da torcida, de quem não teve o verde e amarelo infiltrado na veia.
Mano só não se impõe se não quiser. Teve todas as dicas que precisava para acertar esse time contra o Paraguai. Peço licença para apresentar uma senhorinha nem sempre simpática que assistiu ao jogo lá em casa e fez diversas exclamações direcionadas ao técnico do Brasil. O nome dela: dona Lógica.
Foi ela quem aplaudiu o pedalador Robinho ao vê-lo virar reserva e quem faltou virar cambalhotas em minha sala quando Fred foi convocado para o lugar de Neymar - foi do primeiro, não por acaso, o gol de empate contra os falsificadores de relógio. A Lógica exultou por constatar o que ela espera que também tenha percebido o treinador: Neymar, hoje, contribui quase nada com o time. Dois reservas entraram e marcaram seus gols.
(r7.com)
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