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sábado, 26 de novembro de 2011

Wilma de Farias desafia o Ministério Público.

Ex-governadora, que foi mencionada no esquema deflagrado pelo Ministério Público Estadual, alega inocência.


Ao fim da tarde de ontem, a ex-governadora Wilma de Faria divulgou uma nota sobre a Operação Sinal Fechado, deflagrada na quinta-feira, 24, pelo Ministério Público Estadual (MPE) - na qual seu nome é mencionado -, que desbaratou uma quadrilha acusada de fraudar, por meio do pagamento de propinas, a licitação que permitiu ao consórcio realizar inspeções veiculares ambientais em todo o território potiguar. Em nota, Wilma de Faria desafia o MPE a provar seu envolvimento nas denúncias de recebimento de propinas ou de convivência com lobistas. 

"O envolvimento do meu nome é um ato de absoluta má fé", diz Wilma // Fábio Cortez/DN/D.A Press.
"O envolvimento do meu nome é um ato de absoluta má fé. Não sou ré e as 189 laudas da petição do Ministério Público mostram que não sou. Não há na peça acusatória nenhuma denúncia que exija de mim pelo menos uma explicação", disse a ex-governadora que, mais adiante, lança o desafio: "Desafio que provem qualquer envolvimento da minha pessoa nas denúncias de recebimento de propinas ou de conivência com lobistas".

Gilmar da Montana
O que deveria ser uma coletiva de imprensa para a família do empresário José Gilmar de Carvalho Lopes, dono da construtora Montana, "abrir o jogo" sobre o esquema revelado pela Operação Sinal Fechado, do Ministério Público Estadual, se mostrou uma tentativa dos advogados do acusado em inocentá-lo. Segundo um dos defensores do construtor, Diógenes da Cunha Lima Neto, seu cliente jamais financiou as supostas propinas pagas aos envolvidos no esquema fraudulento para contratação do Consórcio Inspar/RN.

A princípio, a informação repassada à imprensa foi a de que a família de "Gilmar da Montana" iria revelar mais detalhadamente os esquemas de fraudes investigados na Operação Sinal Fechado. Contudo, a coletiva foi conduzida pelos advogados Diógenes da Cunha Lima Neto e Augusto Felipe Araújo. Eles afirmaram, em um primeiro momento, que por causa dos problemas de saúde apresentados pelo seu cliente logo após a prisão e toda a agitação em torno dos demais acusados, não foi possível que eles conversassem com o empresário. "Por isso não podemos repercutir o que elepossa ter dito durante o depoimento. Contudo, confirmamos que ele tenha dito, durante o interrogatório, que Iberê de Souza receberia 15% da propina e Wilma de Faria o mesmo valor", disse Agusto Felipe.
Diógenes Neto garantiu que o envolvimento entre a Montana e o Consórcio Inspar/RN foi unicamente comercial. "O único papel da Montana era o de contruir as bases onde funcionariam as bases onde se fariam as inspeções e, num outro momento, receberia do Consórcio o aluguel pelos imóveis constuídos". Os advogados destacaram ainda que a prisão em flagrante lavrada contra José Gilmar, pelo fato de terem sido encontradas armas não registradas na casa do empresário e no escritório da contrutora, foram revogadas pela Justiça. 
Fonte: (Diário de Natal)

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