Pelas contas das operadoras, cada
estádio consumirá um investimento total de pelo menos R$ 20 milhões na
colocação de equipamentos e cabeamento para a cobertura indoor. E na maior
parte dos casos, o tráfego gerado nessas arenas será insignificante fora dos
dias de jogos, mas a estrutura permanecerá instalada e operante. Em casos como
Cuiabá, Manaus, Brasília e Rio Grande do Norte, os campeonatos locais
dificilmente gerarão movimento de público que justifique sequer uma cobertura
indoor. Tudo isso seria feito para melhorar a qualidade dos serviços durante a
Copa do Mundo e a Copa das Confederações.
As duas únicas negociações dos 12
estádios da Copa que já foram concluídas foram Salvador e Fortaleza. Mas em
alguns casos, como o Maracanã, sequer há interlocução formal.
O edital de 4G exige das empresas
cobertura na região dos estádios, mas a Anatel atestou que isso não precisa ser
feito, necessariamente, com cobertura interna, ou seja, é possível usar torres
e antenas em regiões próximas.
Aeroportos
Impasse semelhante também está acontecendo com a Infraero em relação aos
aeroportos. As teles dizem que a estatal que administra parte dos aeroportos
(outros já foram privatizados) exige valores absurdos para que seja feita uma
estrutura de cobertura indoor.
Fonte: Telaviva
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