Jogadores
não vivem do futebol e precisam de empregos cotidianos. Atletas desempregados
recebem ajuda da Confederação Taitiana.
O Taiti enfrenta a Espanha
nesta quinta-feira pela Copa das Confederações com uma equipe de trabalhadores
esforçados. Sem conseguir renda suficiente
para apenas jogar futebol, os atletas se dividem entre o esporte e profissões
do cotidiano. Entre eles tem professor, office-boy, vendedor e o lateral
Yannick Vero é um desses exemplos. Além dos treinos, ele também trabalha como
motorista, uma profissão estressante apesar da população taitiana ser bem menor
do que a brasileira.
- Meu trabalho
é estressante. Tenho que ter atenção no meu caminho - afirma Vero.
Apesar das dificuldades, ele pode ser considerado um
privilegiado. No elenco, nove atletas estão desempregados, praticamente a
metade da equipe. Sem condições de se dedicarem integralmente aos treinos,
apenas um jogador, Marama Vahirua, é profissional. Enquanto não conseguem se
colocar no mercado de trabalho eles recebem ajuda da Confederação Taitiana de
Futebol, que dá orientações e indica currículos para empresas, como explica o
treinador do time.
- Nós
ajudamos esses jogadores a achar um emprego no Taiti, como motoristas,
contabilistas - disse Eddy Etaeta.
Entre
maio e julho deste ano, os jogadores ficam com a seleção e todos recebem uma
ajuda de custo da Confederação. Por isso, a Copa das Confederações é um sonho
para os atletas que treinam forte para encarar equipes profissionais. Nesta
quinta, é a vez de encarar a Espanha, no estádio do Maracanã, Rio de Janeiro. O
SporTV transmite o jogo a partir das 15h10 (de Brasília). Depois o Taiti
enfrenta o Uruguai, no Recife.
Estar na Copa das Confederações é um momento único na
vida deles. Além de ser a primeira competição oficial da seleção fora da
Oceania, a partida contra a Nigéria foi a estreia da equipe em jogos oficiais
regulamentados pela Fifa longe de seu continente e teve um gol histórico de
Jonathan Tehau.
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